
Típico exemplar de tipuana (Tipuana tipu) na Av. Tiradentes. É a árvore mais comum na cidade. Sua origem é o norte da Argentina e Bolívia, plantada por aqui há quase um século. Ricardo Cardim

Jequitibá-rosa (Cariniana legalis) perto da calçada na Avenida Higienópolis, Centro. Árvore símbolo do estado de São Paulo, alcança até 50 metros de altura e também metros de diâmetro, mas quando plantada em locais tipicamente urbanos como na foto, apresenta adulta um porte menor e adequado ao ambiente urbano. Na metrópole temos vários outros exemplos desse comportamento da espécie nas ruas.

Terreno ainda desocupado no bairro da Granja Julieta em São paulo. Repleto de árvores raras da hoje inexistente floresta paulistana, ainda com grandes exemplares. Suas árvores tem provavelmente um futuro sombrio graças à intensa especulação imobiliária do bairro. Patrimônio genético de valor incalculável. Ricardo Cardim

Cena raríssima: um pedaço de capoeira no bairro do Butantã em São Paulo, com espécies que muitos chamariam de "mato", mas na verdade são relíquias da vegetação local original, como os arbustos floridos no meio da fotografia, o assa-peixe (Vernonia sp.), planta muito apreciada pelas abelhas e quase extinta na cidade hoje. Ricardo Cardim

O mata-pau é uma figueira nativa nas florestas paulistanas que usa outras árvores ou construções como suporte para chegar mais próxima à luz. Não são parasitas e podem se tornar grandes e belas árvores. Deveriam ser usadas na arborização de grandes parques e praças da cidade, já que apresentam ótimo potencial paisagístico e alimentam a avifauna urbana. Ricardo Cardim

Fato raro em São Paulo - uma rua inteiramente arborizada com a jerivás (Syagrus romanzoffiana) - palmeira típica das matas nativas paulistanas e muito presente na Cidade desde os tempos coloniais. Outro detalhe inusitado é a ausência de podas destrutivas em suas folhas, o que mantém a beleza natural das palmeiras. A rua fica em frente ao Largo do Arouche, no Centro. Ricardo Cardim

Vista da floresta paulistana do alto do Pico do jaraguá. Essa mata, que é contada sua existência na história de São Paulo desde o século XVI, já sofreu diversas ameaças e desmatamentos, como nos anos 30 do século passado, mas felizmente chegou aos nossos dias, embora pressionada pela urbanização intensa a sua volta. Ricardo H Cardim

O muito presente pau-ferro (Caesalpinia ferrea), arborizando sozinho uma praça na Rua 25 de março, centro de São Paulo. Árvore de madeira muito dura e resistente, possui tronco de grande beleza. Não é nativa da Cidade como alguns pensam, ocorrendo naturalmente na Mata Atlântica do Rio de Janeiro para o Norte. Ricardo Cardim

Paineira-rosa (Chorisia speciosa) na esquina da Rua Colômbia com a Rua Peru - Jardins. Árvore muito plantada na Cidade até vinte anos atrás, tem um crescimento muito rápido e forma uma enorme copa. Seus frutos contém um tipo de de "algodão", a paina, outrora usado para preencher travesseiros e salva-vidas, e que são bastante apreciados pelas maritacas. Ricardo Henrique Cardim

Essa é para aqueles que duvidam da longevidade do paulistano da gema manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis), exemplar de proporções admiráveis e aparentando idade vivendo no pleno agito da Praça Panamericana, em frente ao Pão de Açucar. Espécie muito comum nas matas alteradas em volta da Metrópole. Ricardo H Cardim

Habitando em cima de uma paineira (Ceiba sp.) um velho imbé (Philodendron sp.) lança suas raízes ao solo. Planta nativa da cidade de São Paulo, essas raízes foram, na cidade dos primeiros séculos, o "prego" para amarração de todo tipo de construção devido à escassez de ferro. Até embarcações com elas foram construídas aqui no Planalto. Ricardo Cardim

Guapuruvu (Schizolobium parahyba) no Parque da Água Branca (Zona Oeste), árvore de crescimento rápido e nativa da Mata Atlântica de encosta, sofreu uma doença há alguns anos atrás na Cidade que matou muitos de seus indivíduos, como aqueles que existiam em abundância no pico do Jaraguá. Ricardo H Cardim

A interessante casca do pau-ferro (Caesalpinia ferrea), paulistana por adoção, já que não é nativa de nossas matas. R.H.Cardim

virola (Virola bicuhyba), árvore típica da Mata atlântica, aqui se apresenta ainda jovem, com sua copa caracterísitica, na Serra da Cantareira. Pode ser usada na arborização urbana.
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